Temer destrói o Banco do Brasil de olho na privatização

1 de março de 2018

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Ao mesmo tempo que divulga um lucro de R$ 11,1 bilhões em 2017, valor aproximadamente 55% maior em relação ao ano anterior, o Banco do Brasil faz mais descomissionamentos por ato de gestão, em perseguição a funcionários que conseguiram manutenção salarial por decisão judicial. O modus operandi é o mesmo:  são chamados em salas reservadas e obrigados a aderir a um novo cargo com redução salarial.

O Banco do Brasil utiliza uma gestão arbitrária para promover assédio em diversas unidades, em todo o país e burlar decisão judicial, indo em direção contrária até mesmo às orientações das assessorias jurídicas regionais do próprio banco. Sindicatos dos bancários de todo o país estão fazendo denúncias nos diversos órgãos de fiscalização e realizando atividades sindicais para alertar sobre o assédio.

Fechamento de agências

A tradicional agência Majestic, de Porto Alegre,  fechou as portas de surpresa, mudando a vida de vários clientes e de funcionários.  Em Novo Hamburgo, também foi fechada a agência do bairro Canudos.  Segundo Everson Luis Gross, diretor do Sindicado dos Bancários e Financiários de Novo Hamburgo e região, esse era um processo esperado: “Infelizmente nós já sabíamos e alertávamos a categoria sobre o que iria acontecer após o Golpe. Sobre fechamento da agência Canudos lamentamos  muito que o banco público pense mais em lucro que nas pessoas, estamos lidando com bairro mais populoso da Novo Hamburgo.  A “reestruturação” nada mais que é uma estratégia para destruir o patrimônio público, criar um sentimento de repulsa da população as serviços prestados pelo Banco do Brasil, criando um cenário favorável para a privatização”, afirma o sindicalista.

Esse é um movimento que já começou com a venda de ações do Banco do Brasil do Fundo Soberano, que fará cair a participação do governo para apenas 50,7% do total”, finaliza Everson.

Assessoria de Imprensa Bancários/NH

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