Nos moldes da Reforma Trabalhista e da Reforma da Previdência, projetos vendidos como salvadores da pátria, que gerariam 12 milhões de empregos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, faz outros anúncios que vão afetar diretamente a categoria bancária.
O primeiro deles atinge os bancários e bancárias aposentados: a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de “desindexação do salário-mínimo e dos benefícios previdenciários”. A proposta nada mais é do que desobrigar o governo a dar a inflação mínima no reajusta dos salários e aposentadoria. Guedes, em sua vez, disse que isso permitiria aumentar os vencimentos dos trabalhadores e aposentados acima da inflação. Mentira da grossa, afinal, já é permitido dar aumento acima da inflação (no governo Lula, o aumento total do mínimo foi de 77% acima da inflação).
Além de afetar diretamente os trabalhadores bancários já aposentados, o efeito cascata da proposta vai afetar diretamente as negociações. Afinal, dará aos bancos o respaldo jurídico para dar reajustes menores do que a inflação do período.
Importo de Renda vai destruir nossos rendimentos
Outro ponto gravíssimo proposto por Guedes para “depois das eleições”, especialmente para os bancários e bancárias, é o fim da isenção de Imposto de Renda para gastos com saúde e educação. Atualmente é possível abater do IR investimentos em educação de todos os familiares, bem como gastos com consultas, exames e procedimentos médicos e odontológicos. A estimativa do governo é arrecadar até R$ 30 BILHÕES por ano com o fim dessas isenções.
Sindicato alerta
Um segundo mandato de BolsoGuedes é o mais perigoso para nossa categoria. Sem o compromisso de ser popular para se reeleger, os pacotes de maldades vão atingir diretamente os trabalhadores e trabalhadoras dos bancos. Fica o alerta: em caso de reeleição, prepare-se para o pior.