Atos em todo o Brasil denunciam a tentativa de desmonte do banco público promovida pelo Governo Temer.
O Sindicato dos Bancários e Financiários de Novo Hamburgo e Região esteve em agências hamburguenses do Banco do Brasil nesta terça-feira, 29, para o ato simbólico de adesão ao Dia Nacional de Luta (foto). Segundo o diretor de apoio aos bancos públicos da entidade, Marcos Bugs, a adesão do funcionalismo foi o destaque. As agências Novo Hamburgo e Praça XX ficaram paralisadas entre 11h e 12h, sem atendimento ao cliente.
Bancários e bancárias do Banco do Brasil realizaram atividades contra o desmonte do banco público, que pretende reduzir 18 mil funcionários e fechar mais de 700 agências em todo o país. Sindicatos de várias regiões fizeram protestos e paralisações em diversas agências. O plano de reestruturação foi anunciado pelo banco no último dia 20, sem debate prévio com os funcionários ou com as entidades de representação da categoria.
Sob o comando do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB), o Banco do Brasil anunciou o fechamento de 402 agências e a transformação de outras 379 em postos de atendimento. A medida faz parte de um pacote de desmonte do banco público, que inclui um Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), com a finalidade de atingir 18 mil empregados, e o encerramento de 31 superintendências regionais.
Reunião – A decisão de paralisar as agências em Novo Hamburgo foi tomada depois de reunião entre sindicalistas, funcionários e a superintendência. “Nossa intenção é clara: nenhum emprego a menos”, defende Marcos Bugs. “Não vamos sossegar enquanto não houver o comprometimento do banco com essa demanda.” Participaram também os diretores Joey de Farias, Andrades Diehl Filho e Everson Gross.
FOTO: Juliana Hoch/Versão Final Comunicação
