Após nove rodadas de negociações entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional da Campanha Nacional d@s bancári@s 2020, representando os trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil, o saldo é negativo. Apesar dos lucros bilionários, e de se manter como o setor mais lucrativo do país, mesmo durante a crise, os bancos querem que os seus trabalhadores sofram perdas significativas em seus direitos.
As principais delas são:
- REAJUSTE SALARIAL ZERO: nada de reajuste em 2020, significando uma perda de 2,65% nos salários de cada bancári@.
- REDUÇÃO DA PLR: proposta pode reduzir a Participação nos Lucros e Resultados em até 48%.
- 13ª CESTA ALIMENTAÇÃO: proposta de acabar com a 13ª cesta alimentação.
A direção do Sindicato dos Bancários e Bancárias de Novo Hamburgo e Região compreende que este é o momento mais importante da nossa história recente para mobilização. Direitos históricos, conquistados ao longo de muitos anos de luta, podem acabar de uma só vez. Mas o que temos de mais forte neste momento é a possibilidade de nos unirmos para defender o que é nosso por direito.
Mais do que nunca, é através dos bancários e bancárias que os bancos seguem obtendo lucros bilionários. Apenas no primeiro semestre, o lucro dos quatro maiores – Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil – chegou a R$ 28,5 bilhões.
CONVOCAÇÃO A TOD@S TRABALHADORES E TRABALHADORAS DA REGIÃO
O SindiBancários convoca todos e todas para uma Assembleia Geral extraordinária nesta Terça-feira, dia 25, a partir das 18h, na sede do Sindicato (Rua João Antônio da Silveira, 885 – Centro – Novo Hamburgo).
“Precisamos estar juntos neste momento que é de luta. Sabemos que muitos bancários e bancárias aceitaram o discurso dos patrões de que são “privilegiados”, de que tem direitos demais, de que é melhor ter emprego e nenhum direito do que não ter emprego. Mas a realidade é de que, sem os seus trabalhadores, os bancos não teriam os lucros exorbitantes que tem, mesmo em um período de crise. Os bancários e bancárias são a linha de frente, colocam suas vidas em risco diariamente, enfrentando a pandemia para cumprir o seu trabalho, e agora, quando é a oportunidade dos patrões valorizarem isso, o que recebemos é justamente o contrário: as metas só aumentam, dia após dia, e os direitos diminuem. Não vamos aceitar. Não iremos baixar nossas cabeças. Não há negociação sobre redução de direitos”, destacou o presidente do Sindicato dos Bancários, Everson Gross.
A PARTICIPAÇÃO DE TODOS É FUNDAMENTAL PARA DEFINIRMOS NOSSA ATUAÇÃO NESTE MOMENTO TÃO IMPORTANTE.
