Fundada neste 12 de janeiro, no ano de 1861, a Caixa Econômica Federal tem sua história conectada à história do Brasil. Quando o imperador Pedro II assinou o decreto de sua fundação, o objetivo era conceder empréstimos e incentivar a poupança popular. Talvez nem ele pudesse imaginar que, mais de um século e meio depois, a Caixa seria um dos principais motores de desenvolvimento do país.
Desde o início, a função social do banco se fez presente: com a utilização da poupança, pessoas escravizadas puderam comprar suas cartas de alforria. De lá pra cá, tornou-se símbolo de serviços sociais, como no pagamento do Bolsa-família, o Cartão Cidadão, o pagamento do FGTS, financiamentos habitacionais e universitários, especialmente para a população de menor renda, seguro-desemprego, PIS e outros benefícios, como o auxílio-emergencial, pago durante a pandemia.
Ao completar 162 anos, a Caixa também comemora um renascimento. Com uma gestão catastrófica no último período, foi comandada por um presidente assediador, colocado lá por um ministro que nunca escondeu sua vontade de privatizar a lucrativa entidade e de colocar no seu bolso (e de seus amigos) os bilhões anuais que hoje são investidos no povo brasileiro. Parte dessa destruição foi concluída. Hoje, a Caixa não é mais 100% pública. Uma perda inestimável ao país.
Hoje, celebramos o renascimento da Caixa Econômica Federal para o social, para ver ressurgir projetos como o Minha Casa, Minha Vida, encerrado pelo último governo. Celebramos por saber que, novamente, veremos brasileiros sorrindo com as chaves do seu novo lar em mãos. Sorrindo por poder investir em sonhos. Sorrindo, pois, o banco do povo brasileiro está, novamente, sob os olhos do povo brasileiro, e não de especuladores financeiros.