Direção da entidade recorreu à superintendência de Gestão de Pessoas do banco público para acabar com abusos na agência do Centro de Novo Hamburgo.
O Sindicato dos Bancários e Financiários de Novo Hamburgo e Região não vai desistir enquanto não acabarem os casos de assédio moral no Banrisul. A afirmação convicta é do coordenador da Secretaria de Organização Política e Sindical da entidade, Everson Gross. Na semana passada, ele esteve com o superintendente executivo da Unidade de Gestão de Pessoas, Gaspar Saikoski, e ouviu a promessa de que soluções serão tomadas nos próximos dias.
Banrisulenses da agência do Centro de Novo Hamburgo têm sofrido com assédio moral e posturas antissindicais há muito tempo, revela Gross. Os casos se agravaram, contudo, depois da Campanha Salarial do ano passado. “Estamos denunciando os abusos a todas as instâncias possíveis. Infelizmente, na agência não tem diálogo: a postura da gerência beira o descaso”, argumenta.
Os casos mais recentes dizem respeito ao adiamento das férias dos trabalhadores que aderiram à greve da categoria em 2015: a gerência transferiu as datas para depois da compensação dos dias de paralisação. Everson Gross lembra que essa medida foi explicitamente vetada nos acordos que determinaram a volta ao trabalho.
Ainda de acordo com o sindicalista, a entidade acompanhará o cumprimento da promessa feita pela superintendência e não descarta outras formas de denúncia caso não haja soluções para os abusos. O assédio moral na agência do Centro hamburguense já foi objeto de denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e ao Ministério do Trabalho e Emprego.
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Atualizada: 25 de janeiro de 2016.