O dirigente do SindiBancários, Joey de Farias, falou na tribuna da Câmara. (foto: Tatiane Lopes/CMNH)
O sucesso da campanha #FiqueBem #FaçaOBem, liderada pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de Novo Hamburgo e Região (SindiBancários), motivou uma moção de aplauso da Câmara. O texto, redigido pelo vereador Enio Brizola (PT), foi aprovado por unanimidade em plenário nesta quarta-feira, 30.
“O Sindicato dos Bancários foi uma das primeiras associações a se mobilizar em prol das famílias mais carentes e das entidades assistenciais”, exalta o autor. O parlamentar explica que as cestas básicas foram adquiridas pela instituição a partir da solidariedade dos trabalhadores da categoria. “Anualmente, o Sindicato dos Bancários devolve aos sócios a taxa negocial, recurso próprio da entidade distribuído como forma de valorizar a associação. Desde 2020, a entidade convidou seus sócios a doar a taxa para a aquisição de alimentos e distribuição, ideia que foi prontamente aceita pela categoria”, relata o vereador.
Os kits de alimentos e produtos de higiene e limpeza foram entregues diretamente a famílias carentes e trabalhadores informais das seis cidades de atuação do sindicato: Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti, Novo Hamburgo e Sapiranga. “O SindiBancários também auxiliou entidades financeiramente ou com produtos específicos, como fraldas e leites especiais”, complementa o texto da moção.
Da tribuna, o coordenador da Secretaria de Formação, Cultura, Esporte e Lazer do sindicato, Joey de Farias, salientou que a entidade não possui viés assistencial, mas decidiu encontrar uma forma de ajudar durante um período de severas consequências para a população brasileira. “Percebendo a crise econômica, iniciada com os prejuízos das reformas trabalhista e previdenciária e culminando com a pandemia, criamos uma campanha de solidariedade. O primeiro passo foi elaborar um formulário questionando os bancários se eles abririam mão do valor da taxa negocial. Fizemos uma assembleia que aprovou por unanimidade a transformação desses recursos em cestas básicas”, relatou o sindicalista.
