A mobilização contra as reformas da Previdência e Trabalhista começou novamente na madrugada da terça-feira (27) em Porto Alegre. Desde as 5h, a CUT-RS e centrais sindicais realizaram novo protesto no saguão de embarque do Aeroporto Internacional Salgado Filho, avisando que o Brasil vai parar na greve geral de 30 de junho para barrar essas reformas e exigir Fora Temer e Diretas Já.
Estiveram presentes várias federações e sindicatos filiados à CUT, representando categorias como metalúrgicos, sapateiros, aeroviários, rodoviários, professores, bancários, servidores públicos e trabalhadores da alimentação, dentre outros, além de dirigentes da CTB e Nova Central.
A atividade faz parte da estratégia de pressionar deputados e senadores, no horário em que muitos deles costumam viajar para Brasília, para que se posicionem e votem contra essas propostas perversas do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB), agora oficialmente acusado de corrupção passiva pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
“Avisamos que o Brasil vai parar na próxima sexta-feira para enterrar essas reformas e apontar que a saída para a crise é a realização de eleições diretas já”, afirmou o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.
Parar o Brasil para impedir as reformas
Claudir alertou deputados, senadores, passageiros e trabalhadores das empresas aéreas para a crueldade dessas propostas do governo golpista do Temer, em tramitação acelerada no Congresso Nacional. A votação da reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado está prevista para ocorrer nesta quarta-feira (28).
“Temos que reagir e tomar as ruas para impedir essas reformas, que atacam conquistas históricas de trabalhadores e trabalhadoras”, ressaltou.
Para o diretor da CUT-RS, Marcelo Carlini, “fica evidente que a crise do governo Temer se aprofunda rapidamente, resultado direto da resistência dos trabalhadores às reformas da Previdência e trabalhista. No Aeroporto recebemos o apoio de diversas pessoas preocupadas com a situação do Brasil e a votação dessas reformas”.
FONTE: CUT/RS com edição da Fetrafi-RS
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