CUT vai ouvir a base e atualizar estratégias e plano de lutas

22 de junho de 2017

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Desde 09 de junho, vêm ocorrendo as etapas estaduais rumo ao 15ª Plenária-Congresso Extraordinário e Exclusivo da CUT, que acontece entre os dias 28 e 31 de agosto deste ano, em São Paulo. Os encontros nos estados definirão os delegados e delegadas para participar da etapa nacional. O objetivo da Plenária com característica de Congresso é discutir a conjuntura, estratégias e a atualização do plano de lutas baseados nas resoluções dos encontros estaduais.

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Devido a atual conjuntura do golpe e do Estado de Exceção, esta Plenária-Congresso Extraordinário e Exclusivo substituiu a Plenária Estatutária que geralmente acontece no meio do mandato para atualizar as resoluções, neste caso do 12º Congresso Nacional da CUT que aconteceu em 2015. Para a Secretária-Geral Adjunta, Maria Aparecida Faria, transformar a Plenária com peso de político de Congresso foi fundamental para que a CUT saia ainda mais fortalecida para lutar e resistir a este governo ilegítimo e seus aliados. A dirigente também destacou a importância das etapas estaduais.

“É um Congresso que definirá os rumos do sindicalismo CUTIsta e precisa ser discutido nos estados, nos municípios e nos locais de trabalho. Os trabalhadores e as trabalhadoras precisam entender a conjuntura compreender a importância de disputar as ruas e as redes a favor da classe trabalhadora”, explicou.

A Plenária-Congresso acontece num momento importante e histórico no nosso país. “Em pouco menos de um ano, as forças conservadoras tomaram o poder de assalto – rompendo neste ato com o Estado de Direito – e utilizaram a subserviência do Executivo, o oportunismo da maioria não menos servil no Congresso, a cumplicidade do Judiciário e o apoio irrestrito da mídia golpista para impor à sociedade a mais profunda mudança, desde o fim da ditadura e do processo de redemocratização que culminou com a Constituição Cidadã de 1988”, destaca o texto base disponibilizado pela CUT para subsidiar a discussão do sindicalismo.

“Para que se torne, de fato, um congresso extraordinário, será necessário extrair do debate uma estratégia de ação à altura dos desafios colocados para a classe trabalhadora e para o sindicalismo CUTista neste momento histórico tão singular”, diz outro trecho do texto.

1917 – 2017: Centenário da 1º Greve Geral no Brasil e da Revolução Russa

Com o mote “100 anos depois…a luta continua – Nenhum direito a menos”, a 15ª Plenária-Congresso Extraordinário e Exclusivo da CUT lembra um século da primeira greve geral no Brasil simboliza a resistência e a luta por direitos que começou há 100 anos.

As lutas na conjuntura atual contra estes absurdos ataques da classe dominante sobre os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras não se configuram como novidade na história da luta de classes em nosso país. Neste ano de 2017 completar-se-á 100 anos da realização da primeira greve geral que paralisou o Brasil de Norte a Sul.

A greve geral de 1917, dadas às circunstâncias e características da conjuntura da época, foi um marco na conquista de direitos, em particular na luta contra a exploração do trabalho infantil, a jornada excessiva de trabalho, a superexploração do trabalho das mulheres, os baixos salários e a liberdade de organização e manifestação. Bandeiras que continuam a fazer parte de nossas reivindicações porque, se por um lado mudou-se o contexto político e econômico, por outra a lógica da exploração de classe permanece sob as mesmas égides da competitividade e do lucro.

“Faz 100 anos que lutamos por melhores condições de trabalho e nos últimos anos conquistamos muitas coisas, éramos para estar comemorando, mas não. Estamos lutando e resistindo para não perder nossos direitos duramente conquistados, como por exemplo a aposentadoria e a CLT porque vivemos um Estado de Exceção. Nossa luta hoje é pela democracia e por nossos direitos”, destacou a dirigente CUTista, Maria.

FONTE: CUT

FOTO: reprodução / CUT

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