Os empregados da Caixa precisam se mobilizar contra a privatização

10 de outubro de 2017

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Está na hora dos empregados intensificarem a luta contra a privatização da Caixa Econômica Federal. A cada dia fica escancarado o projeto do governo Temer de fatiar e entregar setores do banco para a iniciativa privada. Na sexta-feira passada (6), por exemplo, o jornal Valor Econômico informou que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, discutiram o novo estatuto do banco. Apesar do argumento de melhorar a governança, o objetivo real é transformar a Caixa em Sociedade Anônima, o que abre espaço para a abertura de capital.

Já na segunda-feira (9), o Relatório Reservado, conhecida newsletter de negócios e finanças do país, noticia: o governo pretende atrair bancos estrangeiros para participar da privatização da instituição. “A decisão de venda da CEF será anunciada em pronunciamento do presidente Michel Temer, no final do ano”, garante a publicação. Segundo o texto, a operação é vista como uma das raras capazes de gerar os recursos para o equilíbrio das contas públicas.

“A Caixa é um dos maiores patrimônios do povo, pois tem sido ao longo de sua existência o principal agente de políticas sociais do governo brasileiro. Ajudando, especialmente, aquelas pessoas mais pobres a ter acesso a crédito, moradia, educação, saneamento, segurança, previdência e assistência social”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Juventude da Contaf-CUT e empregada da CAIXA. “A história já mostrou que a mobilização dos empregados junto com a sociedade não permitiu que nossa empresa fosse privatizada nos anos 90. É hora da minha geração também tomar essa responsabilidade”, completou Fabiana.

“Podemos reverter esse cenário temeroso. Vamos intensificar a luta!!!”, reforçou Sergio Takemoto, Secretário de Finanças e empregado da CAIXA

Também nesta segunda-feira, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) divulgou vídeo em sua página pessoal no Facebook denunciando a intenção do governo Temer de abrir o capital da Caixa. Para ele, é essencial que o banco continue 100% público. “A lógica de uma empresa privada é diferente de uma pública, como a Caixa, que cuida de projetos que são fundamentais para o desenvolvimento do país, como o Minha Casa Minha Vida, o Fies, o Bolsa Família”, disse.

FONTE: Contraf-CUT, com Fenae

FOTO: reprodução / Contraf-CUT

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