Bancários definem largada da Campanha Nacional 2018 como jogo de Copa do Mundo

16 de junho de 2018

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Imagine que este ano os bancários terão que entrar em campo para enfrentar um adversário que, antes de a bola rolar, mudou as regras do jogo. Parece ruim? E é. Mas o primeiro dia de Campanha Nacional também mostrou que os banqueiros não terão sossego e vão pagar com a motivação dos bancários nas disputas de bola em cada palmo de gramado. Se os banqueiros escreveram ou ajudaram a escrever a reforma trabalhista, eles vão ter que encarar um escrete de trabalhadores que, na tarde desta sexta-feira, 15/6, ganhou as ruas mais movimentadas do centro de Porto Alegre para mandar o seu recado. Todos lutaremos por tudo.

A mobilização pública dos bancários em Porto Alegre começou por volta do meio-dia e deu a largada da Campanha Nacional 2018. Em frente à sede da Associação dos Bancos no Estado do Rio Grande do Sul (Asbancos), na rua dos Andradas, 1.234, os bancários botaram seu time em campo.

O diretor da Fetrafi-RS, Juberlei Bacelo, deu o tom das dificuldades que os bancários enfrentarão. Até a primeira mesa de negociação com a Fenaban, marcada para 28 de junho, a tática de jogo será marcar por pressão a saída de bola dos banqueiros e contra-atacar com mobilização para garantir direitos. Onde houver local de trabalho, haverá um bancário pressionando para que o Acordo Coletivo Nacional do ano passado seja renovado até 31 de agosto. Com a reforma trabalhista do ilegítimo Michel Temer, o fim da ultratividade, deixou em risco tudo que os bancários conquistaram com muita luta em muitos anos.

“Estamos dando a largada para a verdadeira Copa que enfrentamos este ano. É a primeira campanha que os bancos são o mesmo que o governo a ser enfrentado. Os banqueiros são os patrocinadores do golpe de 2016. O objetivo do golpe é atacar os direitos dos trabalhadores. Não é reformar, mas mas acabar com os direitos da classe trabalhadora”, explicou Juberlei.

Unidade é tudo

Se o bancário que chegou até aqui ainda não havia visto o material de comunicação da Campanha Nacional 2018, saiba que o slogan “Todos por tudo” apela à unidade, à resistência e à luta em um contexto de retirada de direitos. Não por acaso, a campanha deste ano começou mais cedo e traz, além de aumento real nas verbas salariais, um eixo temático que alerta para a defesa dos bancos público e para a renovação do acordo coletivo até 31 de agosto. O contexto é de golpe nos nosso direitos.

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