Na quarta-feira, dia 14 de abril, @s sócios e sócias do Sindicato dos Bancários de Novo Hamburgo e Região vão decidir, através de assembleia virtual, realizada pelo Google Forms, sobre a utilização ou não da taxa negocial para a compra de alimentos para famílias carentes da região. @s bancários e bancárias poderão deliberar sobre se querem receber a devolução da taxa negocial ou se são favoráveis que os valores não sejam devolvidos este ano e sejam utilizados para a compra e distribuição dos alimentos.
A assembleia trata da utilização total da taxa negocial, e não individual. “Caso seja aprovada a pauta, todo o valor será utilizado para a aquisição e distribuição de alimentos. Caso seja recusada, o valor será devolvido integralmente a cada sócio e sócia. A escolha será coletiva, através da assembleia, e não individual. Ou seja, caso a medida seja aprovada, não será possível pedir a devolução individualmente, bem como, caso seja reprova, também não será possível doar individualmente.
Histórico
Após as reformas trabalhista e previdenciária, que aniquilaram direitos dos trabalhadores e jogaram a população brasileira em uma grave crise, a pandemia do novo Coronavírus aumentou ainda mais a desigualdade social, acelerando a volta de dois graves problemas do Brasil: a fome e a miséria.
Diante desta realidade, o Sindicato dos Bancários de Novo Hamburgo e Região lançou, ainda em 2020, a campanha “Fique Bem, Faça o Bem”, em que os sócios e sócias da entidade puderam doar a devolução da taxa negocial, um valor que o Sindicato recebe anualmente, mas, por opção, devolve aos associados(as). Com o valor arrecadado, foram distribuídas mais de 600 cestas básicas para entidades e famílias carentes da região, além de valores em dinheiro para diversas entidades de assistência social.
Com o fim do auxílio-emergencial e o aumento dos casos e mortes pelo coronavírus, a entidade compreende que, mais uma vez, é preciso mostrar a força coletiva e assistir às famílias carentes de nossa região, mostrando que uma entidade sindical tem um papel muito maior na sociedade do que defender os interesses apenas dos seus representados.
Para a idealizadora da proposta, Géssica Winck, secretária do Sindicato, o momento é o mais urgente possível. “A crise se agravou, as mortes aumentaram radicalmente. Se existe um momento em que podemos estender a mão às pessoas menos favorecidas, sem dúvida é este”, destacou Géssica.
